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terça-feira, 7 de junho de 2011

Vamos conversar | Parte 6: A primeira impressão é a que fica


Você já deve ter ouvido essa frase muitas vezes. E ela não é falada somente “da boca para fora”. É uma realidade. Faz parte do ser humano. Nunca se esqueça de levar isso em conta quando for fazer contato com alguém.
Por Alexandre Bigaiski

Algumas pessoas imaginavam, desconfiavam, e algumas já sabiam que a aparência é um item fundamental no que diz respeito aos contatos sociais. Se você deseja que alguém tenha uma boa impressão sua, você terá de se cuidar. Terá de prestar atenção em vários itens que, a princípio, podem parecer sem importância. Mas que, para o inconsciente humano, são de extrema importância.
Mas, por que a primeira impressão é a que fica? Porque o ser humano, naturalmente, julga as pessoas nos primeiros segundos de contato. Julgam pela sua roupa, seu modo de andar, os acessórios que usa, como arrumou (ou não) o cabelo, entre outros.
Então, existe maneira de modificar essa primeira impressão? Não. Na verdade, vamos dizer que é muito difícil, praticamente impossível. Porque quando alguém julga uma pessoa de determinada forma, é muito difícil mudar o pensamento sobre tal julgamento. Se alguém não gostou de você da primeira vez, dificilmente entrará em contato novamente, a não ser que seja obrigado a isso. Por isso mesmo, não há tempo para que a pessoa te conheça melhor e mude essa primeira impressão que ela teve.
Preste atenção na seguinte afirmação: “As pessoas de boa aparência tendem a ser avaliadas como sendo dotadas de mais inteligência, competência e simpatia, mesmo que isso não seja necessariamente verdade” (Citação do livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica). Por mais que pareça bobagem para você, considere isso sempre que quiser fazer contato com alguém.
Existem algumas dicas importantes sobre abordagem que você pode seguir para causar uma boa impressão a alguém.
  1. Espere o momento ideal. Por exemplo, aproxime-se da pessoa quando ela estiver sozinha e não envolvida em outra conversa.
  1. Observe os sinais de interesse. De nada adianta você ir falar com alguém se ele não tiver interesse no que você tem a dizer. Então, perceba se a pessoa te recebe com um leve sorriso, se descruza os braços, entre outros. Esses sinais indicam que você é bem-vindo.
  1. Comece a conversa. Ao se aproximar da pessoa com quem quer falar, sorria e comece a falar. Não se preocupe muito com o conteúdo da fala, pesquisas indicam que as primeiras frases são pouco importantes para quem está ouvindo. Mas claro, as frases não podem ser fora de propósito.
  1. Evite comentários negativos. Não precisa falar nada genial ou brilhante, mas tente não fazer comentários negativos ou queixosos. As pessoas costumam se fechar para este tipo de comentário.
Para começar a conversa, existem basicamente dois tipos de assuntos:
  1. A situação na qual vocês se encontram. Pode ser uma festa, um evento empresarial etc.
  1. A outra pessoa em questão. Quem é ela, o que ela faz, como se sente em relação ao evento etc.
E você pode começar a conversa de três maneiras, basicamente:
  1. Fazendo uma pergunta.
  2. Dando uma opinião.
  3. Comentando um fato.
Nunca se esqueça de que a primeira impressão é extremamente importante. Seguindo essas dicas, você terá melhores relacionamentos interpessoais e, certamente, mais oportunidades de negócios e amizades. Descruze os braços e mãos à obra! Vamos conversar!
Gostou do nosso artigo? Faça um comentário para nós e diga como você se comporta nas relações de negócios.
Depois, leia mais artigos do nosso blog.
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A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica.

Vamos conversar | Parte 5: Obstáculos à comunicação


Nós, que trabalhamos com comunicação, sabemos que existem vários pontos que impedem ou dificultam a comunicação eficaz. Podem ser problemas externos ou internos. Cada vendedor precisa se conhecer bem para saber quais são esses pontos negativos que dificultam o seu trabalho e fazer com que esses problemas sejam resolvidos de uma vez por todas. Neste artigo, iremos conhecer quais são os principais obstáculos para a comunicação. Esta é a parte cinco da série “Vamos Conversar”, se você não leu os artigos anteriores, pode ler agora.
Por Alexandre Bigaiski

A timidez

Certamente esse é um dos maiores obstáculos à comunicação. A pessoa tímida tende a sentir-se inferior às outras. Ela normalmente acha que não tem chances de vencer em um mundo que entende como sendo dos extrovertidos. Então, ela se fecha, simplesmente por medo de não agradar. Esse é o drama do tímido, ele quer agradar a todos, mas tem medo de não conseguir, por isso nem tenta.
Dica: Aja na certeza de que todas as pessoas têm algo especial, todas as pessoas são importantes, inclusive você. Com certeza vale a pena tentar. Se você não se arriscar, não conseguirá nada. Sabe o que é pior do que uma batalha perdida? É desistir dela.
O psicanalista Sigmund Freud dizia: “Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons”. Então, lembre-se disso.

A autopromoção

Um dos principais defeitos de muitos seres humanos. Muitas pessoas tendem a se autopromoverem, a falarem de si próprias o tempo todo. Pensam que são o centro de tudo. Só que essa atitude não leva a nada. Assim não se passa confiança e prazer à outra pessoa.
Lembre-se, ninguém tem vocação para plateia, todos desejam ser o centro das atenções e ter o seu lugar de destaque. Todos querem ser protagonistas.
Dica: Dê atenção à outra pessoa. Fale sobre ela sempre que puder e ela o ouvirá durante horas. Isso demonstrará que você se importa com a pessoa. Certamente, será muito mais fácil de convencê-la de que o que você está vendendo é importante para ela. Assim, é mais fácil de chegar a um bom resultado de relacionamento e de vendas.

O autoritarismo

“Eu mando, eu posso, eu sou o bambambam”. Esse tipo de discurso é péssimo para um conversa. Existem pessoas que querem presidir todos os clubes, escolher todos os restaurantes, ganhar todas as discussões. Esse comportamento dificilmente leva a conversa a um bom resultado. Essa atitude tende a fazer com que os outros se sintam menos importantes. E, obviamente, isso prejudica qualquer relação.
Dica: Aprenda a ouvir. Confúcio costumava dizer que “falar é prata, mas ouvir é ouro”. Quando você aprende a ouvir, consegue conhecer muito melhor as pessoas e, certamente, o seu trabalho vai ser muito melhor e muito mais eficaz. Mas, atenção! Não basta só ouvir. Ouça com empatia. Preste atenção no que a pessoa quer dizer a você.
Agora, vamos ver os pontos principais que uma boa escuta deve ter.
1. Deixar de lado os nossos próprios pontos de vista para entrar no mundo do outro, sem preconceitos.
2. Solidarizar-se com a pessoa – até com seus erros e imperfeições – e ajudá-la a se expressar melhor, traduzindo o que ele quer dizer para si mesmo.
3. Não impor a sua própria visão ou interpretação. A escrita empática não avalia nem critica; apenas ouve.
Quando agimos dessa forma, a pessoa se sente aceita, e até pode mudar os seus pontos de vista. Então, o cliente passa a confiar mais em você e a negociação será mais fácil, a conversa fluirá melhor. Ele passará a aceitar as suas sugestões. Percebe como a comunicação e o relacionamento ficarão muito melhor assim? Leia bastante essas dicas e as coloque em prática.
Como você lida com os seus obstáculos de comunicação (se os tiver)? Conte um pouco da sua experiência para nós. Depois, aproveite para ler mais artigos do nosso blog.

Abraços e bons negócios.
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A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vamos conversar | Parte 4: Conversa é “troca”


Chegamos à parte quatro da nossa série “Vamos Conversar”. Se você ainda não leu os artigos anteriores, leia aqui.
Nesta parte vamos falar um pouco sobre troca. Troca é quando você oferece algo a alguém e essa pessoa oferece algo a você, ou vice-versa. Em todas as relações humanas existe uma troca. Quando você fala com alguém espera algo dele; quando oferece algo a alguém espera pelo menos um agradecimento; e assim por diante. Em uma conversa, seja informal ou de negócios, também há uma expectativa de troca.
Isso ocorre principalmente nas relações de negócios. Quando você vai vender algo a alguém espera que essa pessoa, em troca, pague a sua comissão. Se é simpático, espera simpatia por parte da outra pessoa. Seja consciente ou inconscientemente, as pessoas esperam algo umas das outras.
Algo muito importante a ser lembrado em relações interpessoais é que devemos nos livrar de todo e qualquer preconceito. Pois, muitas vezes, existem pessoas que nos parecem menos cultas, com menos conhecimento que nós. Mas isso deve ser levado a sério. Todas as pessoas adquiriram conhecimento durante a vida, e muitas delas conhecem coisas que você não conhece. Aí que vem a troca. Nós sempre conseguimos aprender algo com alguém, mesmo achando (por puro preconceito) que não. Por isso é importante que, quando formos conversar, façamos isso de igual para igual, sem levarmos em consideração o que pensamos que sabemos sobre a outra pessoa.
Um dos maiores especialistas em comunicação interpessoal, Robert Watson,  diz que a ideia que as pessoas fazem de nós, principalmente na primeira impressão, são formadas através do seguinte:
55% através dos aspectos visuais. Ou seja, da aparência.
38% pela maneira como falamos.
7% pelo conteúdo do que falamos.
Então pense que, mesmo você sendo tímido, a sua aparência é mais importante para as pessoas do que a maneira como você fala. E ainda mais, o conteúdo do que falamos é menos importante para a primeira impressão. E se quiser conhecer a pessoa melhor (e provavelmente você vai querer) faça-a falar. Ouça bastante. Isso vai ser muito importante para você saber que tipo de produto vender ou indicar para o seu cliente.
Esteja sempre disposto a trocar. Essa atitude vai permitir que você aprenda com as outras pessoas e que elas aprendam com você.
Como você trabalha com a troca em suas conversas? Conte um pouco para nós.
Depois, aproveite para ler mais artigos do nosso blog.
Por Alexandre Bigaiski

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A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica.

Vamos conversar | Parte 3: Formas de decisão

Depois da parte 1 e da parte 2 da série “Vamos conversar”, nesta terceira parte vamos falar sobre formas de decisão. Agora, você conhecerá cada um delas e ver como funcionam.
Por Alexandre Bigaiski
Quando você está tentando vender algo a alguém, essa pessoa (ou várias pessoas) precisa tomar uma decisão. Comprar ou não comprar? Contratar ou não contratar? E é aí que entram as formas de decisão. Cada empresa tem a sua.
Primeiramente, você precisa saber se quem decidirá pela compra ou não do seu produto será a pessoa com quem você está conversando ou se outras pessoas estarão envolvidas no processo. Se for a pessoa com a qual você está conversando, fica mais fácil. Nesse caso, seria uma decisão autocrática. A pessoa que está a sua frente decidirá a compra, somente ela deverá ser convencida da compra ou da contratação.
Outro tipo é a decisão democrática, onde normalmente o resultado é decidido através de votos das pessoas envolvidas. A maioria dos votos vence. Nesse caso, você terá de convencer todas as pessoas ou, pelo menos, a maioria delas.
Na decisão por arbitragem uma terceira pessoa decidirá a questão. Por exemplo, você está conversando com o diretor de marketing, entretanto quem decide o final da história é o presidente da empresa. Então, será solicitada a presença dele para a decisão final. Mas preste atenção, convencendo o diretor de marketing, será mais fácil. Pois, ele mesmo, que já conhece o presidente da empresa, tentará o convencer a comprar o seu produto. Claro, se ele gostar do seu produto e estiver sido convencido por você. Essa forma de decisão possivelmente até o ajude, pois você terá o apoio do diretor de marketing da empresa.
E, finalmente, temos a decisão por consenso, que é a mais difícil de ser resolvida, caso o número de envolvidos seja grande. É uma decisão que é tomada com a concordância de todos os membros, por isso ela é difícil. Na decisão por consenso você terá de convencer todos a optarem pela compra do seu produto ou contratação do seu serviço, diferentemente da decisão democrática, onde você deverá convencer somente a maioria.
Conheça o seu cliente ou futuro cliente. Saiba que tipo de decisão é aplicado no caso dele ou de sua empresa. Isso irá ajudá-lo a preparar a reunião. Mais adiante, nessa série, vamos abordar os tipos de pessoas que têm o poder de decisão, para aprofundar um pouco mais o assunto. Conhecer cada uma delas é extremamente importante.
E para terminar, vamos falar sobre a importância do outro. Existe uma lenda em que um rei, perto da morte, ofereceu um prêmio à pessoa que respondesse a essas três questões corretamente:
  1. Qual é o momento mais importante da vida?
  2. Quem é a pessoa mais importante do mundo?
  3. Qual é a coisa mais importante a ser feita?
Ganhou o prêmio um jovem que respondeu:
  1. O momento mais importante da vida é o agora.
  2. A pessoa mais importante do mundo é a pessoa que está a sua frente.
  3. A coisa mais importante a ser feita é dar atenção, respeito e tratar com dignidade essa pessoa.
Então, pense nessa lenda quando estiver conversando com alguém. Certamente será muito útil. Nunca se esqueça desta lição.
O que você achou do artigo? Tem alguma experiência para dividir com a gente? Use o formulário de comentários e compartilhe o seu dia-a-dia como vendedor. Gostaríamos muito de conhecer a sua história.
Depois, aproveite para ler mais artigos do nosso blog.
Abraços e bons negócios.

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A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica.

Vamos conversar | Parte 2: O exame das expectativas


Vamos continuar com a nossa série “Vamos conversar”. Na Parte 1 da série tratamos sobre o diálogo. Hoje vamos falar sobre o exame das expectativas. Preste atenção. Esse é um assunto muito importante para você que quer ser vendedor ou evoluir na sua profissão. Se você ainda não leu a Parte 1 da série, leia agora.

Por Alexandre Bigaiski 
Nós já vimos anteriormente que as expectativas de quem está conversando devem ser supridas. As pessoas que estão envolvidas em uma conversa, reunião etc., têm uma ou mais  expectativas. Isso acontece em qualquer tipo de relação. Por exemplo, se você convida alguns amigos para passear no parque num dia de sol, todos os envolvidos têm uma expectativa, eles esperam algum resultado daquilo. No caso, as expectativas giram em torno da diversão, da brincadeira, do descanso, relaxamento, da conversa etc.
Pois bem, para que o resultado do passeio seja agradável, as expectativas devem ser supridas. As pessoas têm de ganhar aquilo que elas pensam que vão ganhar. Você já passou pela situação de dar “bom dia” para um colega de trabalho e ele não te responder? Pois é. Acontece. Embora ele simplesmente não tenha percebido que você o cumprimentou, a relação de vocês pode ficar bastante abalada. A sua expectativa era de receber uma resposta à altura. Também um “bom dia” da parte dele. No mundo dos negócios funciona da mesma forma.
Quando você for conversar com alguém (ou tentar vender algo), você pode fazer um breve exame das expectativas (de ambos) respondendo a três perguntas básicas:
1. Qual é o meu objetivo nessa relação?
Quando você vai conversar com alguém, sempre espera alguma coisa. A pergunta principal é: “Essa pessoa tem o que eu quero?”.
2. O que o meu interlocutor quer em troca?
O que essa pessoa quer de você? Provavelmente ela vai querer algo em troca. Se você está vendendo cartões de visita, ela quer que esses cartões melhorem, de alguma forma, o negócio dele. Se você está vendendo folders, ela quer que a divulgação que ele fará utilizando os seus folders, traga algum resultado para a empresa dele. Ela quer que o produto que está comprando compense o valor que ele pagará. Eu compro, você me promete que terei resultados. Enfim, são muitos os exemplos.
3. Até onde posso ceder para obter o que eu quero?
Em qualquer relação, para ser bem sucedida, deverá haver uma cessão. Você e/ou a outra pessoa deverá ceder em algum aspecto. De repente, o valor que o seu cliente quer pagar está abaixo do esperado por você. Mas pare e pense. Vale a pena perder uma venda ou um cliente por conta disso? Às vezes não. Você pode, por exemplo, conquistar esse cliente para futuras vendas de outros produtos. Você cedeu um pouco, mas terá alguma vantagem, nesse caso. Mas lembre-se, cada caso é um caso. Por isso, você deve examinar as expectativas. Analisar o que é vantagem ou não. Tanto para o presente como para o futuro.
As expectativas normalmente não são as mesmas das duas partes. O ideal seria que fossem, mas não são. Os interesses e objetivos de cada um são particulares e, normalmente, bem diferentes. Precisamos estabelecer algumas regras para que o diálogo tenha um fim satisfatório para ambas as partes.
Para isso, devemos aprender um pouco sobre as formas de decisão. Mas esse será o tema do próximo artigo da nossa série.
Gostaria de deixar algum comentário? Fique à vontade. Se quiser, você também pode ler outros artigos do nosso blog.
Grande abraço e bons negócios!

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vamos conversar | Parte 1: O diálogo


Esta é uma série muito interessante para você que trabalha com o diálogo, como vendedor, e que precisa covencer através da conversa o seu cliente a comprar o seu produto. A primeira parte é o diálogo. Vamos entender mais um pouco sobre o que é e como se deve iniciar um diálogo.
Por Alexandre Bigaiski
Todo o diálogo tem um propósito, seja qual for. Ele pode servir para informar, conquistar, convencer, discutir, divertir etc. No caso específico de vendedores, o principal propósito do diálogo é convencer. O seu cliente precisa acreditar que o produto que você está vendendo realmente o ajudará nos lucros para a sua empresa.
Para saber dialogar, a pessoa deve ter uma boa inteligência interpessoal, que é a facilidade de manter um bom relacionamento. Mas calma! Se você não tem isso (ou acha que não tem), não tem problema. A inteligência interpessoal pode ser treinada assim como qualquer outra coisa na nossa vida.
Como dito anteriormente, quem está dialogando tem uma expectativa que deverá ser encerrada, seja qual for ela. No caso dos vendedores, a expectativa é a de que o seu cliente feche o negócio com você, compre o seu produto ou serviço.
O final de um diálogo pode proporcionar perda para os dois lados, ganho para apenas um dos lados ou ganho para os dois lados. A última opção é a mais esperada, pois quando os dois lados ganham não existe estresse, problemas futuros, problemas de relacionamento etc. É um cliente que o vendedor vai ter incluso na sua carteira por muito tempo.
Bom, se um diálogo encerra uma expectativa, essa expectativa deve ser apresentada ao cliente. E o mais importante, o vendedor terá de despertar a expectativa do cliente. Vamos usar alguns exemplos de como começar um diálogo:
  1. Oi, você quer comprar um cartão de visita?
  2. Olá, veja só que cartão de visita legal que eu estou vendendo!
  3. Olá. Sou representante da empresa “X”, que é uma das melhores empresas do segmento de impressos, e estou vendendo um cartão de visitas em PVC, que é um material que tem uma grande durabilidade, diferente, e que vai ficar com os seus clientes por muito tempo, fazendo com que eles sempre se lembrem de você.
Qual dessas três opções você acha a mais coerente e que desperta a expectativa do seu cliente ou futuro cliente? Você acertou se respondeu que é a alternativa 3. O vendedor já criou no cliente a expectativa de adquirir um produto de qualidade e que é um dos produtos de uma das melhores empresas do ramo gráfico. Despertando as expectativas do seu cliente você terá mais chances de ser ouvido por ele.
Por hoje é isso, pessoal. O próximo artigo da série “Vamos conversar” será “O exame das expectativas”, no qual veremos a importância de verificar quais são as expectativas do interlocutor para que possamos, com mais facilidade, oferecer a ele o que ele deseja.
Gostaríamos de ouvir você. Conte-nos um pouco das suas experiências. Grande abraço. Até a próxima.
Se você quiser, pode agora mesmo ler mais artigos do nosso blog. Aproveite.

EQUIPE GRÁFICA CARTÃO DESIGN / www.graficacartao.com.br

A série “Vamos Conversar” é baseada no livro “A Arte de Conversar”, da Suma Econômica. 

Designers: Como fazer o seu currículo


Texto baseado no artigo How to Create a Resume – Perfect Guide for Designers”, do blog Designzzz.
O currículo é muito importante para qualquer profissional, inclusive para os designers. Ele pode chegar a ser até mais importante do que o seu próprio portfólio. Para os designers, a redação de um currículo pode ser um pesadelo. Quando você for fazer o seu currículo, lembre-se: ele é o trailer e você é o filme. Não faça currículos longos, faça apenas um resumo das suas qualificações. Neste artigo, vamos dar algumas dicas baseadas no artigo original (em inglês) citado acima.
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O que escrever

Informações de contato

Bem, não é necessário lembrá-lo de que você precisa colocar as suas informações de contato no seu currículo. Mas também lembre-se de colocar “Designer Gráfico” próximo ao seu nome. Alguém que pegar o seu currículo mais tarde, e não se lembrar de você, vai precisar saber de quem é aquele currículo.

Objetivo

Este é o item que definirá a sua personalidade e o seu comprometimento com a empresa, para possíveis empregadores. Então, escreva o seu objetivo da maneira mais profissional possível.

Experiência

Este é o item mais valioso em um currículo. Ele mostrará o quão bom ou ruim você é quando está fazendo um trabalho. Então, se você tiver uma ótima experiência, coloque-a em destaque no seu currículo.

Educação

Se você não tiver uma grande experiência na área, então o destaque no seu currículo deve ser a sua educação.
  • Seus diplomas
  • Datas de quando conseguiu aqueles diplomas e qualificações
  • Faculdades as quais frequentou
  • Localização das faculdades que frequentou
  • Diplomas ou cursos adicionais (se houver)

Capacidades

Também conhecidas como Pontos Fortes. Este é o local do seu currículo onde poderá escrever livremente. Mas lembre-se: tente não parecer que está se elogiando demais.

Habilidades com programas de computador

Simplesmente liste os programas de computador (softwares) que você sabe usar.

Prêmios

Este não é um item necessário, mas se você ganhou algum prêmio, inclua esta informação no seu currículo. Os empregadores também gostam de profissionais que são membros de comunidades de design e organizações.

Interesses

Também podem ser chamados de hobbies. Escreva algo que reflita a sua personalidade. Sua personalidade será definida pelos seus hobbies e interesses.

Como fazer o design do currículo

Papel

Este é um item básico e que a maioria das pessoas esquecem, o papel. Se você é um designer, o seu currículo deve ser memorável e, acredite ou não, o papel tem uma importância muito grande nisso.

Layout

Um pouco intrigante. De acordo com algumas pessoas, o currículo de um designer NÃO deve ser feito no Microsoft Word. Mas, vista que as empresas normalmente recebem apenas currículos neste formato, tente fazer algo mais dinâmico. Use grades ou outros tipos de estilos, mas não exagere.

Tipografia

De acordo com profissionais, um designer não deve usar em seu currículo fontes como Times New Roman, fontes de estilos antigos e fontes muito utilizadas.

O que não fazer

Mentir. Isso sempre te coloca em problemas, então não minta sobre nada.
Escrever um objetivo genérico demais no topo do currículo.
Citar um interesse ou hobby o qual pode demonstrar ao empregador que você não é uma pessoa que trabalha muito duro.
Não escreva nada que possa ser ofensivo a alguém. Tente ser política, moral e legalmente correto, sempre.
Gostou do artigo? Concorda com os itens citados aqui? Deixe o seu comentário.
Saudações e bom trabalho!

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